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Calendário pagã: 26 de Janeiro - Festival de Ekeko



Esta figura anã está rodeada de uma aura de mistério acerca da sua origem mas, no meio esotérico é conhecido por ser um amuleto que traz abundância, prosperidade e fertilidade. No fundo é uma espécie de "gênio da lâmpada" a quem se podem pedir desejos, colocar algo que simbolize esse desejo às costas do Ekeko e "alimentar" este fumador inveterado com cigarros todas as semanas. Contam-se mesmo histórias de pessoas que, tomadas pela energia do Ekeko, deram por si a pegar num cigarro e fumar, sem se darem conta disso. Ao se acender o cigarro para se colocar na sua boca, o primeiro fumo deve ser dirigido à boca do Ekeko. O arqueólogo e investigador Carlos Ponce Sanjinés, que sobre este personagem publicou o livro "Tunupa y Ekeko: Estudio Arqueológico acerca de las efigies precolombinas de dorso adunco" descreve a figura como tendo uma deficiência congênita que faz com que os ossos maiores das extremidades deixem de crescer enquanto que a configuração óssea do tronco não é afetada. Ao longo do tempo estas descrições físicas vão mudando e, até, as qualidades da figura. Como deus da abundância é venerado há séculos na Bolívia, Peru e Argentina, crendo-se que afastava a desgraça dos lares e trazia a boa sorte. Pensa-se que existia e se originou na civilização Tihuanacu que habitava a zona do lago Titicaca. Ao chegarem os Incas, estes adoptaram a imagem e converteram-na numa importante divindade da fertilidade e boa sorte. Nos seus inícios o Ekeko era de pedra, curvado, tinha traços indígenas e não trazia qualquer vestimenta; a sua nudez era símbolo dos seus poderes de fertilidade. Durante a colonização, os espanhóis tentaram erradicar a sua devoção mas, os indígenas resistiram. Isso fez com que a imagem sofresse algumas mudanças, entre elas a sua nudez foi coberta e os seus traços alterados para algo mais mestiço. A Igreja Católica também tentou proibir o seu culto mas, ao não o conseguir, aceitou o Ekeko como parte indelével da cultura boliviana.


Ahimsa Ainsa (a-i) (do sânscrito अहिंसा, ahimsâ, "não injúria") é um princípio ético-religioso adotado principalmente pelo jainismo e presente no hinduísmo e no budismo, e que consiste em não cometer violência contra outros seres. O ainsa é inspirado pela premissa de que todos os seres vivos têm uma centelha da energia espiritual divina; consequentemente, ferir alguém é ferir a si próprio. O ainsa também se relaciona à ideia de que qualquer violência tem consequências cármicas. Antigos estudiosos do hinduísmo foram pioneiros na formulação do conceito de ainsa e o desenvolveram ao longo do tempoː contudo, o princípio do ainsa veio a atingir particular importância na ética jainista. O preceito de "não causar dano" do ainsa inclui intenção, palavras e pensamentos do praticante. A literatura clássica do hinduísmo, como o Mahabharata e o Ramáiana, e estudiosos contemporâneos costumam debater os princípios do ainsa em situações de guerra e de defesa pessoal, fornecendo elementos para a doutrina da guerra justa. No Ocidente, o princípio do ainsa popularizou-se (ainda que de uma forma distorcida, segundo alguns) graças a Mahatma Gandhi (1869-1948). Etimologia A palavra sânscrita ahimsa deriva do radical hiṃs, "bater, golpear"; hiṃsā significa "dano", a-hiṃsā significa o oposto, isto é, "ausência de dano", "não violência". Existe um debate sobre a origem do termo ahimsa e sobre a forma como seu sentido evoluiu. Manfred Mayrhofer e Dumot sugerem que a etimologia da palavra possa ser han, "matar", o que leva à interpretação de que ahimsa significa "não matar". Já Schmidt e Henk Bodewitz defendem que a etimologia correta da palavra é hiṃs e o verbo sânscrito hinasti, o que leva à interpretação de que ahimsa significa "não ferir". Wackernagel-Debrunner concorda com a segunda explicação. Na literatura clássica sânscrita do hinduísmo, a palavra adrohi é, algumas vezes, usada no lugar de ahimsa, como uma das virtudes cardeais para a vida moral. Um exemplo está no Baudhayana Dharmasutra 2.6.23: वाङ्-मनः-कर्म-दण्डैर् भूतानाम् अद्रोही ("Aquele que não fere outros com palavras, pensamentos ou atos é chamado de adrohi".).


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