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Maio


A deusa grega Maia, mãe do deus Hermes e a mais importante das "Sete Irmãs" - representadas pela constelação das Plêiades -, deu ongem ao nome deste mês. Maia, também chamada de Maius pelos romanos, era a deusa do calor vital, da sexualidade e do crescimento, sendo homenageada durante o festival de Ambervália que incluía rituais de purificação e de proteção da terra.


O nome anglo-saxão antigo do mês era Thrimilcmonath ou" mês em que as vacas dão leite três vezes ao dia" e, na tradição Asatru, e Merrymoon. o calendário sagrado druídico, a letra Ogham correspondente é Huath e a árvore sagrada é o Espinheiro-Branco. O lema do mês é "fortaleça-se e cresça".

As pedras sagradas do mês são a ágata' e a esmeralda. As divindades regentes são Maia, Bona Dea, Asherah, Blodewedd, Íris, Macha, Maeve, Diana, as deusas da vegetação e da água e os deuses Apolo, Pan e Cernunnos.


Os povos nativos denominaram este mês de Lua Alegre, Lua Brilhante, Lua Flor, Lua do Retorno dos Sapos, Lua do Leite, Lua do Plantio do Milho, Lua das Folhas e Mês da Alegria, entre outros.


Na tradição celta, o nome do mês era Mai e era considerado um período de liberdade sexual. Celebrava-se a fertilidade da natureza (vegetal, animal e humana) durante os fogos cerimoniais de Beltane.

Dos rituais antigos dedicados à deusa irlandesa da vida da morte da sexualidade Sheelah Na Gig, permaneceu o hábito de pendurar roupas velhas nos espinheiros, no quarto dia do mês, para

afastar a pobreza e o azar.


Na Roma antiga, comemorava-se a deusa Bona Dea a protetora das mulheres e homenageavam-se os Lemúres, os espíritos dos ancestrais, durante o festival de Lemúria, com oferendas em seus túmulos.

Os antigos gregos tinham os rituais de Kallynteria e Plynteria para a limpeza dos templos e das estátuas e festivais especiais para celebrar Pan, o deus da virilidade e da vegetação, Perséfone, a rainha do mundo subterrâneo e seu consorte, o deus Plutão.

Comemoravam-se também Diana, a deusa da Lua e da vida selvagem e as Parcas, as deusas do Destino.

Asherah, a Grande Mãe dos sernitas, marcava o inicio do mês, celebrada com oferendas de frutas e fitas, como a Árvore da Vida nos bosques sagrados.

Perchta, a Deusa Mãe, era reverenciada na antiga Alemanha e as Três Mães (a tríplice manifestação da Deusa) em vários lugares da Europa. O dia internacional das Mães que é celebrado em vários países no segundo Domingo de Maio foi oficializado nos Estados Unidos em 1914, após o projeto feito por Julia Ward em 1872.

Os celtas celebravam as deusas da guerra Macha e Maeve, Blodewedd, a deusa das flores e Cerridwen, a guardiã do caldeirão sagrado.

Na França, durante o festival das Três Marias, os ciganos festejam até os dias de hoje a deusa Sara Kali – posteriormente cristianizada como Santa Sara - com procissões, danças, casamentos e feiras. É a única celebração da Deusa ainda mantida viva, as Três Marias representando a trindade feminina encontrada na maior parte das antigas religiões e tradições.

As culturas eslavas celebravam a deusa da natureza Lada, os finlandeses a deusa da sorveira Rauni, enquanto que os povos nativos de vários lugares (Tibet, Rússia, Américas do Norte e Central) reverenciavam os espíritos da natureza, as divindades da chuva e as deusas da Terra.

Rememorando os antigos rituais da união sagrada das polaridades (o casamento da Deusa e do Deus), dedique este mês a buscar sua harmonia pessoal, conciliando seus opostos, aparando as arestas e criando condições para atrair um parceiro compatível ou para aprofundar uma relação já existente.

Fonte: Mirella Faur"O Anuário da Grande Mãe"


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