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Calendário Pagão: 17 de Junho - Festival do Dragão dos Barcos



A data tem vários nomes, além da Festa do Barco-Dragão, por exemplo, Festa Duan Wu, Festa da Pamonha. Ela relaciona-se a um nome muito conhecido pelo povo chinês, Qu Yuan. Como costume para comemorar Qu Yuan, os chineses, independentemente de onde estejam, costumam comer pamonhas e realizar as corridas de barco-dragão. Qu Yuan foi um grande patriota e poeta na história do país. Com seu profundo amor pela pátria e pelo povo e seus belos poemas, Qu Yuan exerceu e continua exercendo influência positiva na literatura e no espírito do povo. Neste e no próximo programa, vou falar sobre as relações da festa com o poeta, sua biografia e suas obras mais importantes e como transcorre esta festividade na terra natal do grande poeta. No 5º dia do 5º mês do calendário lunar chinês, transcorre a Festa Duan Wu, conhecida também de Festa do Barco-Dragão. Neste dia, tanto no norte como no sul, nas cidades e no campo, o prato preferido em todas as casas é a pamonha de arroz, por isso, ela é chamada também de Festa da Pamonha. “Duan” significa início. Antigamente, o 5º dia de cada mês chamava-se Duran Wu. Com o passar de tempo, esta festa fixou-se no 5º dia do 5º mês. A Festa Duan Wu tem origem numa antiga festa do dragão, totem de várias etnias chinesas. As regatas de barco-dragão e as pamonhas são legados culturais da festa do dragão. As pamonhas de arroz são uma comida tradicional nesta data. Como variam os costumes, conforme o lugar, o recheio, a forma e o sabor das pamonhas são diferentes. Na Festa da Pamonha do ano 277 antes de Cristo, ao informar-se de que a capital de seu país, o Reino Chu, fora ocupada pelas tropas do Reino Qin, o poeta Qu Yuan, não suportando a tristeza de ver sua nação ocupada, atirou-se no rio Mi Luo. Desde então, esta data converteu-se numa festa em memória do grande poeta e grande patriota. De 2000 anos para cá, Qu Yuan sempre viveu no coração do povo chinês. Qu Yuan inovou a criação literária com o estilo “Sao Ti” e é a principal expressão do período “Chu Ci” na história da literatura chinesa. Seus poemas são impregnados de nobres ideais e de profundo significado artístico. O patriotismo e a poesia de Qu Yuan têm influído nos escritores e poetas chineses por gerações e gerações. Na época de Qu Yuan, esta imensa região asiática estava dividida em vários reinos. No Norte, o Reino Qin e o Reino Qi e, no Sul, o Reino Chu, o mais extenso. Sendo ele membro da aristocracia Chu, a vida de Qu Yuan estava intimamente ligada aos destinos de seu país. Qu Yuan nasceu no ano 340 antes de nossa era, em Le Ping Li, distrito de Zi Gui, Oeste da província de Hubei, na margem ocidental das Três Gargantas do rio Yangtze. Durante estes milênios, o povo sempre apreciou sua poesia. O poema “Ode à laranjeira” é especialmente apreciado. A terra natal de Qu Yuan é uma zona produtora de laranjas. Na “Ode à laranjeira”, ele se compara a essa nobre fruteira que deita raízes no solo, mostra-se exuberante e prodigaliza frutos savfborosos. O jovem poeta enaltece a sempre verde folhagem, o reto tronco e a doce fruta da laranjeira.


Fonte: http://portuguese.cri.cn/152/2008/06/10/1@89970.htm


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